A PREFEITURA DE SÃO PAULO ESTUDA IMPLANTAR TARIFA ZERO NOS TRANSPORTES PÚBLICOS.

Reportagem: Caroline Rossetto

A Prefeitura de São Paulo informa que pretende implantar tarifa zero nos transportes públicos, a partir de dezembro ou no começo do ano que vem.

Essa ideia vem sendo discutida desde o começo de 2023 e um dos motivos é alavancar a economia e estimular a vida noturna na capital, na época de festas de fim de ano. No começo seria um teste e fazer um possível monitoramento para a adoção permanente em horários com o menor fluxo de pessoas, já em 2024.

O prefeito, Ricardo Nunes, ainda informou, que é uma ideia que vem sido estudada e que ainda existem alguns passos para implantar essa medida com cautela:

“A questão da Tarifa Zero é algo bastante complexo. É algo que, no passado, custou R$10 bilhões de reais. 5 bilhões tivemos como arrecadação de tarifa e os outros 5 bilhões a Prefeitura colocou na frota. Colocamos subsídios. São mais de 12 mil ônibus. Então, qualquer movimento desses, tem que ser muito bem pensado e muito bem planejado. O que eu não vou fazer é tirar da habitação ou da saúde e colocar no transporte. Temos que fazer ações, para que a gente possa ter avanços nessas questões. O que estamos pensando e que ainda não está definido, é de iniciar esse processo, para estudar esse comportamento e se a tarifa Zero vai ser um ganho na economia e trazer um movimento econômico maior e a ideia, no início é dando esse suporte para os domingos ou para o período noturno”, diz ele.

O prefeito também informou que está conversando com o relator do Orçamento 2024 da Câmara de São Paulo, para incluir um adendo entre R$400 e R$500 milhões para suprir essa nova gratuidade e não tirar de outras secretarias.

A tarifa de R$4,40 está congelada desde 2020. Ricardo Nunes também questiona a perda de passageiros no transporte público. Em 2019, eram 9 milhões de passageiros por dia. Atualmente, são 7 milhões de usuários de ônibus e metrôs. A ideia da tarifa zero, já a partir do ano que vem é atrair mais passageiros e desincentivar o transporte individual, resgatando o números de pessoas que deixaram de usar o transporte público após a pandemia do COVID-19.

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