A vida estudantil de um autista em uma escola convencional
- forumfdc
- May 19, 2022
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O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2007. Essa data foi escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Dentre vários empecilhos que são colocados pela sociedade, pensar que por causa do TEA é impossível o autista frequentar uma escola é um deles, principalmente uma escola regular, porém isso é um mito não há nada que impeça o autista de estudar e frequentar a escola. É verdade que o indivíduo com autismo encontrará diversas dualidades ao ingressar em uma escola regular, entretanto, a escola deve adaptar o seu currículo para que assim a aprendizagem do aluno seja bem-sucedida.

É comum pensar que o maior problema do autista em uma escola convencional será a convivência com os demais alunos que são neurotípicos, mas há relatos de professores e psicólogos que dizem que os alunos acabam ajudando o colega de classe caso aconteça qualquer tipo de desconforto, e na maioria das vezes é raro acontecer qualquer desavença entre um aluno autista e um aluno neurotípico quando estão no ensino fundamental e médio.
As adaptações ficam por conta da escola e do professor que devem juntos pensar em um currículo que seja inclusivo e ao mesmo tempo abrangente, para que o ensino cumpra o seu papel, diferentemente do que muitos pensam a escola para o autista não é apenas um entretenimento, o TEA não impedi em nada a aprendizagem, desde que o ensino seja pensado e desenvolvido para um aluno que está dentro do espectro autista.
Ao conversamos com a Drª Dayse, psicóloga e psicopedagoga especialista em inclusão de crianças autistas em classes regulares, fizemos a seguinte pergunta, como deve ser a abordagem do profissional da educação (professor, coordenador e diretor) ao lidar com aluno autista? Ela nos respondeu dizendo: “ A abordagem do profissional de educação deve ser sempre no sentido de compreender como aquela criança ou jovem lida com o transtorno do espectro autista, como funciona e qual é o nível de comportamento dela qual o seu nível cognitivos de capacidade de aprender, para que possam ser feitas as adaptações de currículo e ele possa aproveitar bem a sua permanecia na escola regular, é muito importante que essa abordagem seja de acolhimento mas também com planejamento de metas para desenvolver esse estudante”.

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