ANVISA COMPROVA SEGURANÇA E EFICÁCIA DA VACINA BIVALENTE CONTRA A COVID-19.

Reportagem: Caroline Rossetto

A vacinação contra a COVID-19 iniciou-se no Brasil no dia 17 de janeiro de 2021. Esse evento foi marcado pela presença do então governador, João Doria e da primeira vacinada, a enfermeira Mônica Calazans.

Desde então, através de muitas teorias, fake news e conspirações em guerra com os fatos e colocando em xeque a eficácia das vacinas contra argumentos da ciência, milhões de brasileiros foram vacinados, possibilitando a volta de nossa vida normal, depois de uma quarentena obrigatória e necessária.

Atualmente, através do Programa Nacional de Imunização, a Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou a vacina bivalente, que abrange e protege tanto contra a cepa original do vírus quanto novas cepas que surgiram depois. Assim como todas as vacinas que tomamos há um certo tempo, como a do tétano, por exemplo, a do COVID-19, a sua atualização é necessária.

Muitos ainda tem dúvida sobre a segurança e eficácia da vacina bivalente.O pesquisador de saúde, Gustavo Cabral, nos explica a importância de tomar o imunizante:

“A natureza sempre vai buscar estratégias para sobreviver. A gente da ciência sempre vai buscar estratégias para acompanhar e por isso, atualizar a vacina. Então, a atualização vacinal é uma forma de acompanhar o processo evolutivo do vírus e então é uma relação da natureza com a ciência que vai buscar formas de impedir que essa doença continue causando tantos males como tem causado. É um processo natural da vida. É como a gripe: quantas vacinas você tomou para gripe? A maioria não sabe. Tomei 1, 2, 5 ou 10? Teve algum problema? Pelo contrário”, diz ele.

Segundo um estudo realizado nos EUA, a eficácia da vacina bivalente é de 73% entre os idosos. Tomar esse ou o imunizante monovalente, ajuda a se proteger e reduz drasticamente o número de infecções, hospitalizações e morte.

Existem efeitos colaterais relatados entre os vacinados pela bivalente e nesses casos, os sintomas são mais leves do que as reações das vacinas aplicadas anteriormente. Dores de cabeça e no local da injeção, fadiga, febre, calafrios e espirros constantes são os efeitos colaterais reclamados.

A Anvisa também citou um estudo da Rede Canadense de Pesquisa em Imunização, uma eficácia de até 83% em pessoas que foram imunizadas, no período de 7 a 29 dias depois da aplicação e de 81% após 60 dias da aplicação do novo imunizante.

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